Um tema de suma importância para os trabalhadores, a Reforma da Previdência foi uma das questões mais comentadas e é um dos pontos que mais chamam a atenção no novo governo que iniciará a partir de janeiro de 2019. A seguir, explicaremos melhor como funciona a Previdência Social e que poderá mudar caso a reforma seja aprovada.
Como a Previdência Social funciona hoje em dia?
As contribuições para a Previdência Social hoje em dia variam entre 11% e 14%, sendo cobradas dos servidores em atividade. Além dessas cobranças, os aposentados e pensionistas que recebem teto maior do que R$ 5.645,80 também precisam contribuir com a previdência.
O tempo de contribuição atual para que uma pessoa possa se aposentar é de, no mínimo, 35 anos para homens e 30 anos para mulheres. Nos casos de aposentadoria por idade, o mínimo é de 65 anos para homens e 60 para mulheres, com um tempo mínimo de 15 anos de contribuição.
Atualmente, o sistema da previdência funciona de forma a repor o saldo que já foi gasto com o pagamento de pensões e aposentadorias, chamado sistema de repartição. Ou seja, a contribuição dos trabalhadores ativos serve para saldar o dinheiro que já foi utilizado pela Previdência Social. Quem está trabalhando, paga as despesas de quem está aposentado.
A necessidade de uma Reforma na Previdência
Quando o valor de contribuição total arrecadado é menor do que a quantia necessária para o pagamento dos benefícios da previdência, é gerada uma dívida, sendo previsto para o ano de 2019 um déficit de R$ 218 bilhões.
Alguns especialistas afirmam que se não houver uma Reforma na Previdência, o país sofrerá um colapso. As despesas altas com pensões e aposentadorias representa atualmente uma problemática iminente e uma reforma precisa ser colocada em prática o quanto antes.
O novo projeto de reforma da previdência busca fornecer instrumentos importantes para que os estados possam lidar melhor com suas contas. Tem como objetivo oferecer um maior equilíbrio nas contas, considerando situações em que, por exemplo, o número de aposentados é maior do que o número de contribuintes em atividade. A Reforma da Previdência impacta tanto os servidores públicos como os trabalhadores da iniciativa privada.